Adolescentes
são presas
por
evangelizarem
na Etiópia:
“É uma honra
ser presa
pelo Reino
de Deus”
No início do
mês, quatro
adolescentes
foram presas
na Etiópia
por
distribuírem
livros que
falam sobre
o
cristianismo
na cidade de
Babille,
localizada
cerca de 550
km a leste
da capital,
Adis Abeba.
dDe acordo
com a
organização
World Watch
Monitor, as
quatro
meninas —
Deborah, 18,
Eden, 15,
Gifti e
Mihiret, 14
— acabaram
sendo
libertadas
sob fiança
depois de
pagar 3 mil
Birr (cerca de
R$ 425) para
o tribunal
da cidade
vizinha,
Harar.
No
entanto,
Deborah
foi
novamente
detida
poucas
horas
depois
de sua
libertação
por
motivos
ainda
desconhecidos.
Outra
adolescente,
Eden,
também
voltou a
ser
presa e
foi
espancada
em sua
primeira
noite na
prisão.
Um
representante
da World
Watch
Monitor
visitou
as
meninas
na
prisão e
falou
com Eden
e
Deborah.
Eden
ressaltou
que sua
fé
permanece
inabalável.
“O
sofrimento
é uma
honra
para
nós.
Devemos
esperar
a
perseguição.
Não
temos
medo.
Nós
estamos
cantando
e orando
aqui na
prisão”,
disse
ela.
“É uma
honra
ser
presa
pelo
Reino de
Deus”,
Deborah
acrescentou.
O livro
que
desencadeou
a prisão
das
meninas
é
intitulado
“Vamos
falar a
verdade
em amor:
Perguntas
e
respostas
por
Ahmed
Deedat”
— um
estudioso
islâmico
sul
africano.
Escrito
em
amárico,
língua
principal
da
Etiópia,
a obra
responde
a
perguntas
sobre a
fé
cristã.
Os
líderes
muçulmanos
de
Babille
alegaram
que o
livro
insulta
o Islã.
A ação
de
evangelismo
levou
grupos
extremistas
a
atacarem
as
igrejas
e
ameaçarem
líderes
cristãos.
De
acordo
com uma
classificação
feita
este ano
pela
World
Watch
Monitor
em
parceria
com a
Portas
Abertas,
a
Etiópia
é o 18º
que mais
persegue
cristãos
no
mundo.
“A
Etiópia
tem
muitas
tribos
que não
são
necessariamente
favoráveis
ao
cristianismo.
Em
alguns
lugares
como
Afar e
as
regiões
da
Somália,
as
tribos
estão
interligadas
ao
Islã”,
diz o
relatório
da
Portas
Abertas.
“O
partido
que está
no poder
no país
bloqueou
todos os
canais
de
liberdade
de
expressão
e tentou
controlar
todas as
instituições
religiosas,
em uma
tentativa
de
conter a
dissidência”.
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